terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rosto

Ao olhar para o rosto de uma pessoa, muitas vezes o que mais nos chama a atenção não é o formato, a estrutura ou as feições, porém sua expressão. E é justamente isso que torna a arte do retrato tão fascinate. Não basta apenas reproduzir a forma, a cor, os traços fisionômicos, mas também captar - e transmitir - aspectos da personalidade do modelo.
Dica: Combinar a fluidez do lápis com diferentes texturas de papel, pode-se obter excelentes resultados. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como esfumar o traço

O esfumado - permite obter diferentes valores tonais. É feito com lápis mais moles (do HB ao 6B) e com o auxilio de um esfuminho, para fundir e combinar os tons, e suavizar os contornos, pode-se improvisar um esfuminho com um pedaço de papel bem enrolado. O esfuminho é usado para esfumar o traço, dando-lhe mais suavidade. Podendo substituí-lo por um lenço de papel ou um trapo enrolado no dedo.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Sutileza

Pintar a luz que incide sobre uma figura humana constitui, ao mesmo tempo, um desafio e um estímulo. o desafio está em reproduzir, o mais diretamente possível, a sutil interação entre luz e sombra; o estímulo reside em captar as formas das sombras com poucas pincelada.
Trabalhando com a tinta mais fluída, pode se chegar bem perto dessa fluência, pois trata-se de uma tinta que desliza com grande facilidade. Usando um pincel relativamente grande e pintando com rapidez, movimentando o braço desde o ombro, e não o pulso.
Dica: deixar em branco as áreas mais claras e escurecer o restante progressivamente, até chegar ao mais escuro; com uma simples sugestão de sombra pra transmitir volume.

sábado, 28 de janeiro de 2012

HAI-KAI

  • Elemento da natureza;
  • Característica;
  • Mensagem.
A larva
Silente 
Ousa sonhos de borboleta
(Gilberto Sorbine)

3 versos- 14 a 17 sílabas

Tive contato com Hai-Kai em 1990.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Desenho 1990

É a arte de representar com simplicidade e sem cores os contornos dos objetos reais ou imaginados, ou, então, seria a arte de representar os objetos por meio de linhas e sombras.

  • Desenho de Observação; é a maneira de representar as  figuras ou objetos conforme se apresenta aos olhos do observador.
  • Desenho de Criação; de um modo geral é aquele em que o artista, por meio de linhas e sombras, procura expressar-se com sentimento, imaginação e inteligência.
  • Desenho Geométrico; é aquele que se baseia inteiramente na geometria (Ciência que estuda a medida e a apresentação das extensões).
  • Desenho Abstrato; denomina-se o desenho baseado na combinação de linhas e formas que fogem completamente do mundo real.
  • Pintura Abstrata; é aquela que não invoca nem nos seus fins nem nos seus meios as aparências visíveis do mundo.
O verdadeiro abstrato seria aquele que se isola do mundo e não se serve das formas, cores e proporções, se não para inventar uma linhagem inteiramente nova como: o compositor e a música.

Um desenho que faz parte de um processo (2009), alguns escritos de 1990...e....

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Contorno

É a linha que define o desenho, concretizando o perfil e os valores plásticos e do claro escuro, através de um traço que pode ser mais ou menos contínuo ou irregular, fraco ou intenso. Um desenho em que a forma e o volume, o claro-escuro e a cor são expressos apenas pela linha define-se como "só com contorno".

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Escorço

Também chamado corte da perspectiva, é a secção da pirâmide visual  (formada pelas retas que ligam a silhueta do objeto ao ponto de vista) que coincide com a figuração representada do objeto. a correta representação de um  objeto num desenho é determinada pela escolha do ponto de vista, isto é, do bom enquadramento desse objeto. Qualquer objeto pode ser desenhado segundo diferentes enquadramentos, amiúde todos válidos, cuja escolha depende das preferências do autor e, em alguns casos, de razões de caráter prático.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Contraluz

Num desenho, ou numa pintura, designa-se por este termo o efeito de luz proveniente da parte da composição oposta àquele de onde provém a luz. No contraluz a sombra predomina sobre a luz, por vezes ao ponto de anular os pormenores internos do objeto, realçando unicamente a silhueta.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pedido

......um dia falando com uma amiga, alguém muito especial, ela me disse que queria um trabalho meu, e inclusive o motivo do mesmo ...no inicio pensei...ok...mas já há algum tempo pinto só o que quero e não o que pedem...mas um pedido especial...só posso dizer que me deu um imenso prazer...escolhi as cores azul, braco e siena....espiritualidade, pureza e terra...
Obs.: Embora já esteja pronto...esta não é a imagem final...pois a amiga em questão ainda não o recebeu...quando entregar postarei a foto da tela finalizada.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Silhueta

Desenho de uma figura (pessoa, animal ou objeto inanimado) vista de perfil, onde se traçou apenas o perfil, amiúde a negro, com tinta escura e uniforme, sobre fundo claro. a origem do termo é puramente histórica. Étienne de Silhouette, inspector-geral das finanças francês em 1759, foi alvo de um ódio profundo por parte da nobreza e do clero por tentar reduzir os gastos supérfluos da corte de França, ao convidar os nobres e funcionários a entregar uma contribuição às arcas do Estado. Assim nasceu a expressão "á la silhouette"  para designar qualquer desenho, expressão, acção ou obra que se caracterize pela poupança, pela síntese ou pela eliminação total do supérfluo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Perspectógrafo

A partir do desenho de Leonardo da Vinci no Codex Atlanticus realizou-se um modelo deste instrumento, em tamanho natural, que se conserva em Vinci, no Museo Ideale Leonardo da Vince. O modelo consiste num banco de madeira onde se insere verticalmente uma tábua com um orifício (à altura dos olhos de um homem sentado). Através deste (e para lá de uma moldura que contém o vidro de "meio fólio real" ) situa-se uma esfera armilar que é, neste caso, o objeto a desenhar no vidro " com pincel ou lápis de mina moída."

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Fixador

Fixar um desenho significa torná-lo indelével através do uso de substâncias adequadas (apenas o traço a caneta não requer essa operação). A fixação deve realizar-se tanto mais depressa quando maior for a tendência do meio de desenho para se pulverizar: o carvão, por exemplo, perde muito pó e exige uma fixação imediata. Em geral, os desenhos  a lápis ou a carvão fixam-se com soluções de goma, disponíveis em spray, que se pulverizam na superfície da folha, de maneira uniforme. Outros fixadores são produzidos com resina e, neste caso, é necessário estar atento à quantidade utilizada, visto que uma dose excessiva pode obscurecer significativamente o desenho.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Movimento

Movimento. O estudo da perspectiva partiu sempre de um ponto de vista fixo (monocular), embora a visão correta seja binocular, pelo que este ponto de vista fixo pressupõe uma rigidez que não corresponde a realidade. para sugerir movimento no desenho é preciso encarar este ponto de vista como um, ponto móvel e indagar de que forma poderemos expressar esta exigência. Os meios que podemos utilizar são principalmente  a perspectiva (a escolha da melhor perspectiva desloca o ponto de vista e fixa-o na forma que se afigura mais significativa) e o claro-escuro que torna possível criar sombras, luzes, profundidade e volumes.